segunda-feira, 23 de maio de 2011

A Cabana

Dando continuidade nas resenhas (realmente gostei de falar sobre livros, embora só tenha falado de um até agora), hoje vou falar sobre um dos maiores sucessos atualmente, que já vendeu mais de 4 milhões de exemplares pelo mundo e ficou não-sei-quanto-tempo na lista do mais vendidos do The New York Times e diversos outros jornais. Estou falando de A Cabana, escrito por William P. Young, que começou como um pedido de natal e acabou sendo um best-seller mundial.


No livro, Mackenzie Allen Phillips tem sua filha caçula sequestrada e assassinada dentro de uma cabana abandonada durante um acampamento de fim de semana. Após 3 anos de depressão, angústia e culpa, Mack recebe uma carta, enviada por Deus, pedindo para que ele O encontrasse na velha cabana onde começou todo o seu sofrimento. Acreditando não passar de uma piada, Mack resolve ir para a cabana e lá tem uma conversa sobre a vida com Deus, Jesus e o Espírito Santo, onde passa a entender os mistérios e problemas que rodam sua vida.

Algumas pessoas tem o dom de julgar o livro pela capa, coisa que não consigo fazer. Essas pessoas, ao saber que determinado livro tem Deus ou Jesus no meio, já o categorizam como religioso, tendo uma visam limitada da história que, muitas vezes, nos ajuda a entender algumas coisas que acontecem na vida. Mais do que religioso, A Cabana é uma verdadeira fonte de sabedoria e esclarecimento. Começando do começo [que?], A Cabana é ecumênico [do que você está falando?]. Ok, explicando: ecumênico é algo que trata da religião, mas sem definir uma só religião, mas sim tratando de todas ao mesmo tempo. No Brasil tem algumas reuniões ecumênicas, que reúnem  líderes judaicos, católicos, protestantes, entre outros. Enfim, voltando ao livro, A Cabana é ecumênico, então não importa se você é protestante, católico, judaico, espírita, umbandista, ou de outra religião, o livro vai conseguir fazer você pensar nos seus atos e na humanidade em si.

Digo isso porque, depois de ler o livro, é como se eu abrisse os olhos e percebesse o modo como eu estava vivendo e agindo. Acho que esse é o intuito do livro: abrir os olhos e a mente do leitor para fazer uma retrospectiva da vida e ajudar a viver melhor, tanto para os outros como para consigo mesmo.

Segundo o autor, o livro não nasceu para ser o sucesso que é. Tudo começou com um pedido da esposa, que queria uma história como presente de natal (isso em 2005).  O intuito era dar a história para os filhos, que não gostaram muito da história. Entretanto, após imprimir 15 cópias, William distribuiu o livro entre amigos e familiares, que começaram a espalhar a história para outras pessoas. Logo, William começou a receber e-mails de pessoas que ele nem conhecia, dizendo como foram restauradas com o livro. Sem qualquer auxílio de editoras (tiveram que criar uma editora para vender o livro), em pouco tempo o livro estourou nos EUA e agora já foi traduzido em mais de 36 idiomas.

Não posso dizer mais sobre a história para não estragar o suspense. Só posso dizer que vale muito a pena ler A Cabana. Quer você acredite ou não na história, você estará diferente após ler o livro.

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