terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O Pacto




   Olá pessoas eruditas do meu Brasil. Hoje vamos falar sobre um livro *you don't say?*. Em uma das minha inúmeras visitas à livrarias, me deparei com O Pacto na estante. O tom vermelho-sangue de sua capa, com um tridente ilustrado já atraiu meus olhos [muito poético?]. Depois que o peguei e li sua sinopse me encantei com a história e resolvi levá-lo para casa. Depois de lê-lo em uma semana posso dizer uma coisa sobre ele: meh...

   Não que a história seja ruim ou as personagens não sejam trabalhadas, mas não me impressionei com a história como eu esperava. Acho que fiquei até meio desapontado pelo livro. Enfim, vamos divagar um pouco mais sobre ele.


    No livro Ig tem sua vida virada de pernas pro ar. Depois de passar praticamente toda a vida ao lado de Merin, ele é acusado de estuprar e matar sua companheira e o que é pior, não consegue provar sua inocência. Entretanto também não podem acusá-lo de nada, deixando Ig liberto. Mas toda a cidade acredita que ele matou Merin e ele escolhe se esconder de tudo e todos. Mas, de novo, tudo muda da noite para o dia.
   Após acordar de uma bebedeira, Ig descobre que chifres estão nascendo em sua testa, dando a ele uma aparência demoníaca. Mas os chifres não são apenas "decoração", eles têm o poder de fazer qualquer um dizer seus desejos e pecados mais profundos, trazendo à tona o pior da pessoa. E é com o auxílio dos chifres que ele descobre os segredos de sua família,  de seus amigos e quem matou sua amada, planejando assim sua vingança.

   Admito que quando li a sinopse fiquei boquiaberto. Nunca havia visto uma narrativa onde a personagem principal se torne, literalmente, o diabo e pensei na hora tudo o que poderia acontecer, com ele mexendo com a vida dos outros e coisa tal. Mas fiquei MUITO desapontado em ver que o autor , Joe Hill, não explorou isso como deveria. O livro acaba ficando vazio de conteúdo, "enchendo linguiça" com coisas totalmente fora do assunto, também chamado Flash backs.

   OK, ok, flash backs são importantes pois nos dizem coisas que precisamos saber para entendermos a história e tal. Mas passar TODO um capítulo em puro flash back é um pouco demais...  Por que não começa a história daí então? Fica mais fácil de acompanhar a história e tem uma continuidade lógica.

   Não sei, não fui com a cara do livro. Me desapontei bastante com a leitura, tanto que já comecei outro livro em seguida (A Maldição do Tigre) pra ver se conseguia apagar O Pacto da minha mente. Fico triste não pelo dinheiro gasto [ok, também pelo dinheiro], mas pelo tema do livro, que poderia ser muito melhor explorado. Quem quiser ler O Pacto, saiba que encontrará uma história fraca que dará a sensação de que falta alguma coisa no livro.

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