sábado, 10 de julho de 2010

Os 6 cientistas mais sem noção

   Que alguns cientistas acabam ficando meio loucos todos sabemos, mas tem algumas figuras que passaram um pouco dos limites saudáveis.
   Com o argumento da cíência, dizendo que estavam buscando avanços, estes verdadeiros cientistas loucos causaram medo e surpresa em suas épocas. Confira.


1- Nikola Tesla
(1856-1943)
Dá aflição ficar olhando para os olhos dele

   Esse austríaco estudava a eletricidade e suas aplicações. Inventou a transmissão sem fio, a corrente alternada, entre outras coisas, além de estudar profundamente e contribuir com o campo de eletromagnetismo. Acontece que o cara tinha devaneios em uma imaginação muito fértil e por dizer tudo o que ele achava possível (como uma arma de causar terremotos e transmissão elétrica pelo solo, onde poderia acender lâmpadas enfiadas na terra), acabou sendo taxado de louco. Pra piorar o pequeno rapaz vivia isolado de todos em um laboratório cercado de raios.
   Além de tudo, Tesla é considerado o responsável pelos avanços para o estabelecimento da robótica, controlo remoto, radar e ciência computacional. Além do sérvio, falava outras sete línguas: checo, inglês, francês, alemão, húngaro, italiano e latim.
   Tesla é conhecido até homem como o inventor esquecido pela história. Afinal, quantos sabem que o rádio foi invenção dele, assim como o hoje conhecido wireless? Pois é, o wireless conhecido hoje já tinha saído da mente do rapaz.
Seu projeto mais audacioso era a energia global. Uma bobina que enviaria energia elétrica para todo o mundo, sem o auxílio de fios. O vídeo abaixo é a primeira parte de um documentário do History Channel que conta a vida de Tesla. Aconselho a ver o restante do documentário.



2- Sergei Brukhonenko
(1890-1960)

   Este "médico" da antiga URSS foi o responsável pelas primeiras cirurgias cardíacas do país. Mas como ninguém é muito certo na Rússia, ele fez experimentos com cabeças de cachorros. Em outras palavras ele inventou uma máquina que bombeava sangue e oxigênio para uma cabeça decepada de cachorro. E o pior é que a cabeça se mexia, tudo indicando que tinha dado certo. Nem preciso dizer que ela "morria" algumas horas depois.
   Peço apenas uma coisa: o vídeo abaixo não é o que chamamos de agradável pois é uma filmagem do experimento do pobre cachorro. Quem tiver coragem para ver, vá em frente. Quem não tiver, siga-me até o próximo cientista.



3- Vladimir Demikhov
(1916-1998)


   Mais um "médico" da ex-URSS e pra variar fazia experiências. Ele era conhecido por transplantes de órgãos, principalmente em animais. Então ele partiu para algo insano que para ele seria um avanço: enxertou uma cabeça de cachorro em outro cachorro, ligando veias e tudo mais. Calma, ainda pode piorar. Demikhov matava cachorros para ressuscitar a cabeça depois. Para terminar, isso não era só na URSS não. Todos esses experimentos (o anterior também) foram feitos durante a Guerra Fria, ou seja, se a URSS fazia, os EUA também, mas dessa vez com macacos. Vai entender...





4- Stubbins Firth


(1784-1820)

   Temos mais um médico. Estou começando a ficar meio desconfiado da medicina. Esse é dos EUA e concentrava seus estudos na febre amarela. O que ele queria mesmo era prova que a febre amarela não era contagiosa. Para isso ele passou dos limites da mente sã, se expondo aos doentes.
   Para tirar qualquer dúvida ele derramava o vômito dos doentes em cortes que ele mesmo fazia no braço. Chegou ao extremo usando o vômito como colírio, vapor de inalação e chegava até mesmo a beber, tudo sem adoecer, provando sua tese. Tem que ter muita coragem ou ser muito louco para chegar neste ponto.



5- Duncan MacDougall
(1866-1920)

   Mais um médico. Está começando a ficar repetitivo. Bem, este médico americano estava empenhado em um projeto bem peculiar: ele queria descobrir o peso da alma e prova de uma vez por todas que o homem possui alma. Para provar sua teoria, em 1907 ele pesou seis pessoas que estavam com o pé na cova, usando uma balança gigante.
   Percebeu que no primeiro paciente, portador de tuberculose, o peso ia caindo de pouco em pouco, mais ou menos 28 gramas por hora. Quando o paciente finalmente morreu a balança despencou 21 gramas, na mesma hora. Para ele estava provado que a alma existe e que possui 21 gramas. O experimento chamou tanto a atenção que chegou a ser publicado no The New York Times, um jornal extremamente famoso nos EUA. Será que ele estava certo?
   Alguns cientistas dizem que isso é mentira, porque Duncan não levou em consideração que o ar também possui peso e assim que o paciente morresse o ar de seus pulmões sairia. Para reforçar sua tese, Duncan pesou cachorros que estavam morrendo e nenhum deles perdeu uma grama se quer. Mais uma "prova" da existência da alma no homem. Ele ficou tão prestigiado que no dia de sua morte, o The New York Times anunciou com o título "Ele pesou a alma humana". Vai saber...
   O vídeo abaixo mostra a experiência de Duncan. Está em inglês mas dá para entender.



6- Jose Delgado
(1915)

   Mais um médico, desta vez da espanha. Para quebrar um pouco a rotina ele resolveu dar uma de toureiro. Mas claro, ele não podia deixar a ciência de fora e, implantando um chip no cérebro do touro, entrou na arena. Com um controle remoto ele conseguiu fazer o touro parar, antes de alcançá-lo. Além disso fez testes em gatos e macacos. Para ele, ficou provado que com choques elétricos em determinadas áreas do cérebros, daria para controlar as ações de animais ou até mesmo humanos.

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